Você é feliz?


Meus amigos, gostaria de fazer um agradecimento especial ao "Cristiano Contreiras" do blog "APIMENTÁRIO". Foi ele o responsável por esta bela mudança em meu blog. Adorei! Ficou lindo. Muito Obrigada!!
Hoje vou colocar para vocês este texto que havia postado no meu antigo blog "devaneios de uma balzaquiana". Vou explicar rapidamente o por que da escolha deste assunto. Claro, que o cinema vai entrar no final da minha história. No entanto, achei o tema interessante. Baseado em uma experiência pessoal que vivenciei na semana passada que aborda exatamente este tema "a felicidade".


Há algum tempinho átras conheci um cara e começamos a sair. No decorrer do tempo descobri que tinha "uma ex-namorada" que depois fui perceber não era tão ex assim. O fato foi que ela descobriu meu telefone e começou a azucrinar minha vida. Durante os 4 meses que ficamos juntos ela me pentelhou de todas as formas possíveis (ligações diárias, mensagens escritas e faladas) nos mais variados horários e dias. Passei um mau bocado e tive até de trocar o número do meu celular. Por fim, dei um ponto final na história e mesmo assim, ela continuou me incomodando. O ruim foi que descobriu o telefone de minha casa e isso me aborreceu tremendamente. Com isso, a cada crise que ocorre entre os dois ela liga para mim novamente, achando que estou com ele.

E na semana passada para não perder o hábito ela me ligou de novo e me enviou uma mensagem depois (pelo orkut), pedindo desculpas. Por fim, dessa vez resolvi responder (por e-mail) e tive o retorno. Na mensagem, ela reconhece que o cara não presta, que é um safado. Porém, gosta dele e esta sofrendo muito e que não é feliz. Em uma das vezes passadas que me ligou e acabei atendendo ela disse a mesma coisa e inclusive "que a vida dela era uma merda" que não era "feliz".
Então faço meu questionamento: até que ponto somos os responsáveis por nossa felicidade? E nossas escolhas não refletem isso? E minha jovem personagem, por que ela não é feliz? A escolha cabe a ela e pelo que observei, a doença é tão grave que não consegue enxergar o caminho da tal felicidade.
Agora o texto escrito em abril:
Passeando em pleno shopping, curtindo uma bela noite, após ter cumprido com minhas obrigações e aproveitando para relaxar um pouco, pois ninguém é de ferro, sou surpreendida com esta pergunta: “Cíntia, você é feliz?” e na lata sem pestanejar respondo com a maior alegria do mundo: “sim, eu sou muito feliz”.
Caraca!!!!!! esta simples pergunta me fez perceber o quanto, mas o quanto mesmo eu sou feliz e agradeço a Deus por ter conseguindo alcançar isto em minha vida. E por favor, não pensem que é propaganda enganosa. Sou feliz e sou grata por isso. Mas, vamos ao que interessa de fato.
Após responder a pergunta com um belo sorriso nos lábios, virei para a pessoa e perguntei o mesmo. Qual não foi minha surpresa ao escutar dela o contrário: “não, ainda não sou feliz”. Confesso que na hora fiquei super triste, mas consegui me controlar e não demonstrar meu sentimento. Continuamos nosso bate papo e eu infelizmente não conseguia parar de pensar na resposta dela. Felizes aqueles que conseguiram superar as adversidades que a vida nos impõe e alcançaram a tão sonhada “felicidade”.
Porém, o que é de fato “felicidade”? Ela pode ter variadas conotações, tudo irá depender da forma como a enxergamos.
Durante muitos anos, acreditei que minha vida fora um inferno astral. Família complicada, muito gorda, timidez excessiva, feiúra (nossa me achava à menina mais feia da face da terra), enfim, uma lista infinita de complicações para uma jovem adolescente entender. Com o passar dos anos, as coisas foram se amenizando. Ao entrar na fase adulta me deparei com a primeira grande perda de minha vida, a morte de minha mãe. Eu tinha 20 anos quando ela faleceu (infarto) e isso me deixou sem chão. Cai e cai feio, pois eu era extremamente dependente dela. De repente, me vi só, embora tivesse meu pai e minha irmã, sabia que as coisas não seriam como antes. Ela era meu porto seguro.
Perante isto, fui obrigada a crescer e amadurecer. Por um longo período, me fechei para a vida. Somente enxergava o aspecto negativo de tudo. Reclamava demais da minha vida. Não conseguia ver as coisas boas e maravilhosas que eu tinha e estava conquistando (amigos, trabalho, faculdade, fé, amor, etc).
inha mãe, apesar de ter me educado para ela, passou-me valores tão importantes e bonitos que posteriormente com meu amadurecimento me ajudaram a mudar a visão que tinha da vida. Além disso, tive o privilégio e a alegria de encontrar nesta caminhada, amigos sinceros e verdadeiros que me ajudaram muito a descobrir o “caminho da felicidade”. Sou muito grata a eles. Encontrei seres ruins tb, mas quanto a eles tratei de não dar muita idéia e importância.
Avaliando tudo, percebo que a felicidade encontra-se nos pequenos detalhes. Não somos felizes 24 horas por dia durante 365 dias por ano. Em muitos momentos, estamos tristes ou infelizes por algum fato que nos incomode. O que vale é reconhecermos as coisas boas e alegres que Deus coloca em nossa vida diariamente. Agradecer e valorizar isto. E claro superar as dificuldades com otimismo e bom humor. Tudo passa, é só uma questão de tempo.
Custou muito, mas cheguei lá. Alcancei a minha felicidade e sou verdadeiramente feliz, embora muitas vezes tenha meus pequenos momentos de dor, tristeza e solidão.
Alguns filmes retrataram este tema de forma belíssima, como: "A procura da felicidade" (maravilhoso!!!uma lição de vida), "Na natureza selvagem" (explêndido!! a forma como o personagem principal se desprende de tudo é linda e comovente. Qeria te a coragem dele), "Simplismente feliz" ( a personagem é meio chatinha, mas a forma como ela é feliz é muito sincera) e "A felicidade não se compra" (lindooooooooooooooo, mágico, cativante, belo, enfim, de uma beleza absurda. Eu adoro este filme). Quem ainda não viu algum destes, por favor, pegue. Vale a pena.
E que todos consiguam alcançar a tão sonhada felicidade, principalmente a "personagem principal de meu texto".


Um comentário:

Thiago Paulo disse...

Muito bom o tema. Eu também adoro o filme na Natureza Selvagem, e assim como vc e todo mundo, queria ter a coragem do personagem. Seria tão bom conhecer aquelas pessoas que ele conhece na história.

Bom, respondendo a pergunta: Olha, eu não sei dizer se sou feliz... Talvez até seja, mas não percebi ainda.

Bjs...

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